O que é: Câncer de placenta

O que é: Câncer de placenta

O câncer de placenta, também conhecido como tumor trofoblástico gestacional, é uma neoplasia rara que se origina das células que formam a placenta durante a gravidez. Essa condição pode se manifestar de várias formas, sendo a mais comum o mola hidatiforme, que é uma anomalia na formação da placenta. O câncer de placenta pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo de sua origem e características histológicas, incluindo a mola completa, a mola parcial e o câncer de placenta invasivo.

Tipos de câncer de placenta

Os principais tipos de câncer de placenta incluem:

  • Mola Hidatiforme Completa: Caracteriza-se pela presença de um crescimento anormal das células da placenta, resultando em cistos cheios de líquido. Neste caso, não há formação de embrião.
  • Mola Hidatiforme Parcial: Neste tipo, há um embrião presente, mas ele geralmente não é viável. A placenta também apresenta anormalidades significativas.
  • Coriocarcinoma: Um tipo agressivo de câncer que pode se desenvolver após uma mola hidatiforme ou uma gravidez normal. É caracterizado pela rápida disseminação e pode afetar outros órgãos.
  • Placenta Prévia Maligna: Uma condição em que o câncer se desenvolve a partir do tecido placentário que invade o útero.

Fatores de risco

Embora a causa exata do câncer de placenta ainda não seja completamente compreendida, alguns fatores de risco têm sido identificados. Mulheres que já tiveram uma mola hidatiforme anteriormente têm maior probabilidade de desenvolver a condição novamente. Além disso, a idade materna avançada, especialmente acima de 35 anos, e a história de gestações múltiplas também são considerados fatores de risco.

Sintomas do câncer de placenta

Os sintomas do câncer de placenta podem variar dependendo do tipo e da gravidade da condição. Os sinais mais comuns incluem:

  • Sangramento vaginal anormal durante ou após a gravidez;
  • Aumento do tamanho do útero além do esperado para a idade gestacional;
  • Níveis elevados de hormônios da gravidez, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG);
  • Presença de cistos ou massas visíveis durante exames de imagem.

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de placenta geralmente envolve uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. O médico pode solicitar um ultrassom para avaliar a placenta e o útero, além de exames de sangue para medir os níveis de hCG. Em alguns casos, uma biópsia pode ser necessária para confirmar a presença de células cancerígenas.

Tratamento

O tratamento do câncer de placenta depende do tipo e da extensão da doença. A abordagem mais comum é a curattage uterina, que envolve a remoção do tecido anormal da placenta. Em casos mais avançados, a quimioterapia pode ser necessária para eliminar as células cancerígenas remanescentes. O prognóstico é geralmente bom, especialmente quando a condição é diagnosticada precocemente e tratada adequadamente.

Prognóstico e acompanhamento

O prognóstico para mulheres diagnosticadas com câncer de placenta é geralmente positivo, especialmente em casos de mola hidatiforme. A taxa de cura é alta, e muitas mulheres conseguem ter gestações saudáveis após o tratamento. No entanto, é fundamental o acompanhamento regular com exames de sangue para monitorar os níveis de hCG, garantindo que não haja recorrência da doença.

Considerações finais

O câncer de placenta é uma condição rara, mas que pode ter implicações significativas para a saúde da mulher. A conscientização sobre os sintomas e fatores de risco é crucial para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz. Mulheres que apresentarem qualquer sinal ou sintoma suspeito devem procurar um profissional de saúde para avaliação e orientação adequadas.