O que é: Câncer de glândula mamária

O que é: Câncer de glândula mamária

O câncer de glândula mamária, também conhecido como câncer de mama, é uma neoplasia maligna que se origina nas células do tecido mamário. Essa condição é uma das principais causas de morte entre mulheres em todo o mundo, embora também possa afetar homens, embora em menor proporção. O câncer de mama pode se manifestar de diversas formas, sendo que a identificação precoce é crucial para o sucesso do tratamento e aumento das taxas de sobrevivência.

Tipos de câncer de glândula mamária

Existem vários tipos de câncer de glândula mamária, sendo os mais comuns o carcinoma ductal invasivo e o carcinoma lobular invasivo. O carcinoma ductal invasivo é o tipo mais prevalente, representando cerca de 80% dos casos diagnosticados. Este tipo de câncer se origina nos ductos que transportam o leite e pode se espalhar para os tecidos adjacentes. Já o carcinoma lobular invasivo se origina nos lobos, que são as glândulas responsáveis pela produção de leite, e também pode se disseminar para outras partes do corpo.

Fatores de risco

Dentre os fatores de risco associados ao câncer de glândula mamária, destacam-se a idade avançada, histórico familiar da doença, mutações genéticas (como BRCA1 e BRCA2), exposição à radiação e hábitos de vida, como sedentarismo e consumo excessivo de álcool. Mulheres que iniciam a menstruação precocemente ou que entram na menopausa tardiamente também apresentam maior risco. Além disso, a obesidade é um fator que pode contribuir para o desenvolvimento da doença, especialmente após a menopausa.

Sintomas do câncer de glândula mamária

Os sintomas do câncer de glândula mamária podem variar, mas os mais comuns incluem a presença de um nódulo ou massa na mama, alterações na forma ou tamanho da mama, secreção anormal do mamilo e alterações na pele, como vermelhidão ou textura semelhante à casca de laranja. É importante ressaltar que nem todos os nódulos são cancerígenos, mas qualquer alteração deve ser avaliada por um profissional de saúde.

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de glândula mamária geralmente envolve uma combinação de exames clínicos, mamografias, ultrassonografias e biópsias. A mamografia é um exame de imagem que permite a detecção de anomalias nas mamas, enquanto a biópsia é o procedimento que confirma a presença de células cancerígenas. O diagnóstico precoce é fundamental, pois aumenta as chances de tratamento eficaz e recuperação completa.

Tratamento

O tratamento do câncer de glândula mamária pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal, dependendo do estágio da doença e das características do tumor. A cirurgia pode envolver a remoção do tumor (lumpectomia) ou a remoção da mama inteira (mastectomia). A quimioterapia é frequentemente utilizada para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia ou para eliminar células cancerígenas remanescentes após o procedimento. A terapia hormonal é indicada para tumores que possuem receptores hormonais positivos.

Prevenção

A prevenção do câncer de glândula mamária envolve a adoção de hábitos saudáveis, como manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar. Além disso, a realização de exames de mamografia regularmente, especialmente para mulheres a partir dos 40 anos ou aquelas com histórico familiar da doença, é essencial para a detecção precoce e aumento das chances de tratamento bem-sucedido.

Importância do autoexame

O autoexame das mamas é uma prática que pode ajudar na detecção precoce de alterações nas mamas. As mulheres devem se familiarizar com a aparência e a textura de suas mamas para que possam identificar qualquer mudança. Embora o autoexame não substitua a mamografia, ele é uma ferramenta importante que pode levar a um diagnóstico mais rápido e a um tratamento mais eficaz.

Impacto emocional e psicológico

O diagnóstico de câncer de glândula mamária pode ter um impacto significativo na saúde emocional e psicológica da paciente. Muitas mulheres enfrentam sentimentos de medo, ansiedade e depressão após o diagnóstico. O apoio psicológico e a participação em grupos de apoio podem ser fundamentais para ajudar as pacientes a lidar com as emoções e os desafios associados ao tratamento e à recuperação.