O que é: B35.6 Tinea cruris
A Tinea cruris, também conhecida como “micose da virilha”, é uma infecção fúngica que afeta a região da virilha, coxas internas e, em alguns casos, as nádegas. Classificada sob o código B35.6 na Classificação Internacional de Doenças (CID), essa condição é causada por fungos dermatófitos, que prosperam em ambientes quentes e úmidos. A infecção é mais comum em homens, especialmente aqueles que praticam esportes ou que têm um estilo de vida ativo, devido à fricção e ao calor gerados na área afetada.
Causas da Tinea cruris
A principal causa da Tinea cruris é a infecção por fungos, que podem ser transmitidos de uma pessoa para outra ou através de superfícies contaminadas, como toalhas, roupas ou pisos de vestiários. Fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da infecção incluem a obesidade, o uso de roupas apertadas, a sudorese excessiva e a falta de higiene adequada. Além disso, condições médicas como diabetes e imunossupressão podem predispor os indivíduos a infecções fúngicas.
Sintomas da Tinea cruris
Os sintomas da Tinea cruris incluem coceira intensa, vermelhidão e erupções cutâneas que podem se espalhar rapidamente. A pele afetada pode apresentar descamação, rachaduras e, em casos mais graves, pode ocorrer a formação de bolhas. A erupção geralmente tem bordas bem definidas e pode se assemelhar a uma lesão em forma de anel, característica das infecções fúngicas. É importante notar que a coceira pode ser tão intensa que leva o paciente a coçar a área, o que pode resultar em infecções secundárias.
Diagnóstico da Tinea cruris
O diagnóstico da Tinea cruris é geralmente realizado por um médico dermatologista, que examina a área afetada e avalia os sintomas apresentados. Em alguns casos, pode ser necessário realizar um exame de raspagem da pele para identificar a presença de fungos. Testes laboratoriais, como cultura fúngica, podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e determinar o tipo específico de fungo envolvido na infecção.
Tratamento da Tinea cruris
O tratamento da Tinea cruris geralmente envolve o uso de antifúngicos tópicos, que podem ser aplicados diretamente na área afetada. Em casos mais severos ou persistentes, o médico pode prescrever antifúngicos orais. É fundamental seguir as orientações médicas e completar o tratamento para evitar recidivas. Além disso, medidas de higiene, como manter a área seca e arejada, são essenciais para prevenir a reinfecção.
Prevenção da Tinea cruris
A prevenção da Tinea cruris envolve práticas de higiene adequadas, como manter a pele limpa e seca, especialmente em áreas propensas à umidade. O uso de roupas leves e arejadas, bem como a troca frequente de roupas íntimas, pode ajudar a reduzir o risco de infecção. Evitar compartilhar toalhas e roupas pessoais, além de usar sandálias em locais públicos, como vestiários e piscinas, também são medidas eficazes para prevenir a transmissão do fungo.
Complicações da Tinea cruris
Embora a Tinea cruris seja geralmente uma condição tratável, se não for tratada adequadamente, pode levar a complicações. A infecção pode se espalhar para outras áreas do corpo, como os pés (Tinea pedis) ou as unhas (Tinea unguium). Além disso, a coceira intensa pode resultar em lesões secundárias, aumentando o risco de infecções bacterianas. Pacientes com sistema imunológico comprometido devem estar especialmente atentos, pois podem desenvolver infecções mais graves.
Quando procurar um médico
É aconselhável procurar um médico se os sintomas de Tinea cruris persistirem por mais de duas semanas, se houver sinais de infecção secundária, como pus ou febre, ou se a condição se espalhar para outras partes do corpo. Um diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para evitar complicações e garantir uma recuperação rápida e eficaz.
