L90.6 Estrias atróficas: Definição e Características
As estrias atróficas são lesões cutâneas que se manifestam como linhas finas e esbranquiçadas na pele, resultantes da ruptura das fibras de colágeno e elastina. O código L90.6, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID), refere-se especificamente a essas marcas que podem surgir em diversas partes do corpo, como abdômen, coxas, seios e braços. Essas estrias são frequentemente associadas a mudanças bruscas de peso, gravidez, puberdade e condições hormonais, levando a um estiramento excessivo da pele.
Causas das Estrias Atróficas
As causas das estrias atróficas são multifatoriais. O aumento rápido de volume em áreas específicas do corpo, como durante a gravidez ou ganho de peso, pode causar a distensão da pele. Além disso, fatores hormonais, como o aumento de cortisol, podem enfraquecer as fibras elásticas da pele, tornando-a mais suscetível a lesões. Condições médicas como a síndrome de Cushing e a utilização de corticosteroides também estão associadas ao desenvolvimento de estrias atróficas.
Fatores de Risco
Vários fatores de risco podem contribuir para o aparecimento de estrias atróficas. A genética desempenha um papel significativo, pois indivíduos com histórico familiar de estrias podem ter maior predisposição. Além disso, a idade é um fator importante, uma vez que a elasticidade da pele diminui com o envelhecimento. Outros fatores incluem a prática de esportes que exigem ganho muscular rápido e alterações hormonais durante a puberdade.
Aspectos Clínicos
Clinicamente, as estrias atróficas são classificadas em três fases: a fase inicial, que apresenta coloração avermelhada ou roxa; a fase intermediária, onde as estrias começam a clarear; e a fase final, onde as estrias se tornam brancas ou prateadas. Embora não representem um risco à saúde, as estrias podem causar desconforto emocional e afetar a autoestima dos indivíduos. A avaliação dermatológica é essencial para determinar o tratamento adequado.
Tratamentos Disponíveis
O tratamento para estrias atróficas pode incluir diversas abordagens, como o uso de cremes tópicos que contêm retinoides, que ajudam a estimular a produção de colágeno. Procedimentos dermatológicos, como microdermoabrasão, laser e terapia com luz intensa pulsada, também têm mostrado resultados promissores na redução da aparência das estrias. É importante ressaltar que a eficácia dos tratamentos pode variar de acordo com a idade das estrias e a resposta individual do paciente.
Prevenção das Estrias Atróficas
A prevenção das estrias atróficas é um aspecto importante, especialmente para indivíduos em risco. Manter a pele hidratada e nutrida pode ajudar a aumentar sua elasticidade. Além disso, uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e minerais, pode contribuir para a saúde da pele. Durante a gravidez, o uso de cremes específicos para estrias pode ser uma medida preventiva eficaz.
Impacto Psicológico
As estrias atróficas podem ter um impacto psicológico significativo, afetando a autoestima e a imagem corporal dos indivíduos. Muitas pessoas sentem-se constrangidas ou inseguras devido à presença dessas marcas na pele. O suporte psicológico e a educação sobre a condição podem ser benéficos para ajudar os indivíduos a lidarem com a situação de forma mais positiva.
Considerações Finais sobre L90.6 Estrias Atróficas
O código L90.6 Estrias atróficas é uma classificação importante que ajuda profissionais de saúde a identificar e tratar essa condição. Compreender as causas, fatores de risco e opções de tratamento é essencial para abordar as estrias de maneira eficaz. A pesquisa contínua sobre novas terapias e abordagens preventivas é fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição.