E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente ­ com complicações múltiplas

E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente ­ com complicações múltiplas

O código E11.7 refere-se ao Diabetes mellitus não­insulino­dependente, também conhecido como diabetes tipo 2, que apresenta múltiplas complicações. Este tipo de diabetes é caracterizado pela resistência à insulina e pela incapacidade do organismo de utilizar adequadamente a glicose, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue. As complicações associadas a essa condição podem afetar diversos sistemas do corpo, incluindo os sistemas cardiovascular, nervoso e renal, tornando o manejo da doença uma prioridade na saúde pública.

Complicações cardiovasculares

Uma das complicações mais graves do E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente é o aumento do risco de doenças cardiovasculares. Pacientes com diabetes tipo 2 têm uma probabilidade significativamente maior de desenvolver hipertensão, aterosclerose e infarto do miocárdio. Isso se deve a fatores como a inflamação crônica, dislipidemia e resistência à insulina, que contribuem para a formação de placas nas artérias. O controle rigoroso da glicemia, pressão arterial e níveis de colesterol é essencial para a prevenção dessas complicações.

Neuropatia diabética

A neuropatia diabética é outra complicação comum entre os portadores de E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente. Essa condição resulta do dano aos nervos causado pela hiperglicemia crônica, levando a sintomas como dor, formigamento e perda de sensibilidade, especialmente nas extremidades. A neuropatia pode afetar a função autonômica, resultando em problemas como disfunção erétil e problemas gastrointestinais. O manejo dessa complicação envolve o controle glicêmico e, em alguns casos, o uso de medicamentos para alívio da dor neuropática.

Retinopatia diabética

A retinopatia diabética é uma complicação ocular que pode ocorrer em pacientes com E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente. Essa condição é causada por danos aos vasos sanguíneos da retina, levando a problemas de visão e, em casos graves, à cegueira. O monitoramento regular da saúde ocular e o controle adequado dos níveis de glicose são fundamentais para prevenir a progressão da retinopatia. Tratamentos como fotocoagulação a laser e injeções intravítreas podem ser necessários para gerenciar essa condição.

Doença renal diabética

A doença renal diabética, ou nefropatia diabética, é uma complicação significativa do E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente. Ela se desenvolve devido ao dano aos vasos sanguíneos dos rins, resultando em perda progressiva da função renal. Os pacientes podem apresentar proteinúria, hipertensão e, eventualmente, insuficiência renal. O controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial é crucial para retardar a progressão da doença renal, e em casos avançados, a diálise ou transplante renal pode ser necessário.

Cuidados com os pés

Os cuidados com os pés são essenciais para pacientes com E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente, pois a neuropatia e a má circulação podem levar a feridas e infecções. A insensibilidade nos pés pode resultar em lesões que, se não tratadas, podem evoluir para úlceras e até amputações. Recomenda-se que os pacientes realizem inspeções diárias nos pés, mantenham uma boa higiene e utilizem calçados adequados. O acompanhamento regular com um podólogo é aconselhável para prevenir complicações.

Impacto psicológico

O diagnóstico de E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente e suas complicações podem ter um impacto significativo na saúde mental dos pacientes. A preocupação constante com o controle glicêmico, as limitações impostas pela doença e o medo de complicações podem levar a condições como depressão e ansiedade. O suporte psicológico e a educação em diabetes são fundamentais para ajudar os pacientes a lidarem com o estresse emocional associado à gestão da doença.

Tratamento e manejo

O tratamento do E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente com complicações múltiplas envolve uma abordagem multidisciplinar. O controle glicêmico é alcançado por meio de mudanças na dieta, atividade física e, quando necessário, medicamentos antidiabéticos orais ou insulina. Além disso, o manejo das complicações requer a colaboração de diferentes especialistas, como endocrinologistas, cardiologistas, oftalmologistas e nefrologistas, para garantir um cuidado abrangente e eficaz.

Educação em diabetes

A educação em diabetes é um componente crucial no manejo do E11.7 Diabetes mellitus não­insulino­dependente. Programas de educação ajudam os pacientes a entenderem a doença, a importância do autocuidado e a reconhecerem sinais de complicações. O conhecimento adequado sobre a condição permite que os pacientes façam escolhas informadas sobre sua dieta, exercícios e monitoramento da glicose, resultando em melhores resultados de saúde e qualidade de vida.