E73.8 Outras intolerâncias à lactose
A intolerância à lactose é uma condição que afeta a capacidade do organismo de digerir a lactose, um açúcar encontrado no leite e em produtos lácteos. O código E73.8 refere-se a outras formas de intolerância à lactose que não se enquadram nas categorias mais comuns, como a intolerância primária ou secundária. Essa condição pode se manifestar de diversas maneiras e pode ser desencadeada por fatores genéticos, doenças intestinais ou até mesmo por alterações na microbiota intestinal.
O que é a intolerância à lactose?
A intolerância à lactose ocorre quando o corpo não produz quantidade suficiente da enzima lactase, responsável por quebrar a lactose em glicose e galactose, que são absorvidas pelo organismo. Quando a lactose não é devidamente digerida, ela pode causar uma série de sintomas gastrointestinais, como inchaço, dor abdominal, diarreia e gases. O código E73.8 abrange casos em que a intolerância à lactose não se encaixa nas definições tradicionais, podendo incluir reações adversas a produtos lácteos que não são exclusivamente atribuídas à falta de lactase.
Tipos de intolerância à lactose
Existem diferentes tipos de intolerância à lactose, sendo a mais comum a intolerância primária, que se desenvolve ao longo da vida. A intolerância secundária pode ocorrer após uma infecção intestinal ou outra condição que afete a mucosa intestinal. O E73.8 pode incluir intolerâncias que não se encaixam perfeitamente nessas categorias, como intolerâncias temporárias ou reações a aditivos alimentares presentes em produtos lácteos.
Fatores que contribuem para E73.8
Dentre os fatores que podem contribuir para a intolerância à lactose classificada como E73.8, destacam-se a predisposição genética, que pode influenciar a produção de lactase ao longo da vida, e condições de saúde que afetam a absorção intestinal, como a doença celíaca ou a síndrome do intestino irritável. Além disso, o uso de antibióticos e alterações na dieta também podem impactar a microbiota intestinal, resultando em intolerâncias temporárias.
Sintomas associados
Os sintomas da E73.8 podem variar de pessoa para pessoa e incluem desconforto abdominal, cólicas, diarreia, flatulência e náuseas. Esses sintomas geralmente ocorrem entre 30 minutos a duas horas após a ingestão de produtos lácteos. É importante ressaltar que a gravidade dos sintomas pode depender da quantidade de lactose consumida e da capacidade individual de digestão.
Diagnóstico da intolerância à lactose
O diagnóstico da E73.8 pode ser realizado através de testes específicos, como o teste de hidrogênio na respiração, que mede a quantidade de hidrogênio exalada após a ingestão de lactose, ou o teste de tolerância à lactose, que avalia a resposta do corpo à lactose. Além disso, a avaliação clínica dos sintomas e a exclusão de outras condições gastrointestinais são fundamentais para um diagnóstico preciso.
Tratamento e manejo
O tratamento para E73.8 envolve a gestão dos sintomas e a adaptação da dieta. A eliminação ou redução de produtos lácteos da alimentação pode ser necessária, assim como a utilização de produtos lácteos sem lactose. Em alguns casos, a suplementação com enzimas lactase pode ajudar a melhorar a digestão da lactose. A consulta com um nutricionista pode ser benéfica para garantir uma dieta equilibrada e evitar deficiências nutricionais.
Alimentos a evitar
Pessoas com E73.8 devem estar atentas a alimentos que contêm lactose, como leite, queijos, iogurtes e produtos processados que podem ter lactose como ingrediente. Além disso, é importante ler rótulos de alimentos e estar ciente de que alguns produtos lácteos podem conter lactose em quantidades variáveis, o que pode afetar a tolerância individual.
Considerações finais sobre E73.8
A intolerância à lactose, especialmente a classificada como E73.8, é uma condição que pode impactar significativamente a qualidade de vida. A conscientização sobre a condição, o reconhecimento dos sintomas e a busca por um diagnóstico adequado são passos essenciais para o manejo eficaz da intolerância. A educação sobre a leitura de rótulos e a escolha de alternativas sem lactose também são fundamentais para aqueles que vivem com essa condição.